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A Avaliação Divina: O Coração por Trás da Oferta

Por Redação MPEC

A nova aliança trouxe-nos um grande desafio: o de viver para Deus com a intenção correta. Esse fato passa a ser essencial para uma vida cristã plena e agradável a Deus. Na velha aliança, sob as leis, no Velho Testamento, a execução do ato que feria esse conjunto de diretrizes dadas por Deus trazia consequências, mas sob a nova aliança, Jesus disse que apenas pensar em fazer o mal já traria julgamento (Mateus 5.21,22,28). 

A palavra coração, tanto no grego, como no hebraico, aponta para o que é central, ou seja, aquilo que é o alicerce da vida física, mental e espiritual. Isso amplia em muito o significado de Provérbios 4.23 ARA, onde conhecemos o famoso ensinamento: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” E é aí que entendemos mais de perto o que o Provérbios 21.2 NVI quer dizer: “Todos os caminhos do homem lhe parecem certos, mas o Senhor avalia o coração”.

Nossa intenção traduz com precisão o que somos lá dentro. Provérbios 27.19 NVI, deixa bem claro isso: “Assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos nós.” Esse entendimento deixa mais claro porque Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim (Gênesis 4.3-5). A versão da Bíblia Transformada vemos isso de forma evidente: “Abel, por sua vez, ofertou as melhores porções dos cordeiros dentre as primeiras crias de seu rebanho. O Senhor aceitou Abel e sua oferta”.

Com esse entendimento observamos que Abel teve a intenção de oferecer a melhor oferta para Deus. Se usarmos um pouco de imaginação, olhando mais de perto, acredito que Abel gastou um tempo considerável verificando todo seu rebanho separando os melhores para representar sua dedicação. Acredito também que ele se esforçou, fazendo questão de ter certeza que o que estaria em suas mãos para entregar a Deus era apenas os melhores. E isso nos leva a outra questão: o nível de importância de Deus para Abel. Seu empenho para que sua oferta representasse algo digno.

O nível de importância que Deus ocupa em nossa vida, irá determinar o grau que iremos correspondê-lo. Isso nos remete um relato com contexto semelhante. A história que Jesus nos conta da viúva pobre (Marcos 12.41-44; Lucas 21.1-4), a qual após ouvir seus ensinos, no momento do ofertório, ofereceu tudo que tinha. Ela não conseguiu agir diferente. Diante de tudo que ouvira e participado, ela não conseguiu reter, sua ação foi dar tudo. 

Outro caso semelhante aconteceu com outra viúva em Sarepta no tempo de Elias (1 Reis 16.8-16). Em um cenário caótico e sem perspectiva de vida, a presença de Deus por meio do ministério de Elias levou-a crer e se lançar para fazer uma oferta que podia abreviar sua morte. Mas, perante o homem de Deus, ela ousou crer que estava diante de algo maior, levando-a a um resultado sobrenatural. 

Ao contrário da intenção, o valor não é determinante. É a intenção de nosso coração que está em evidência e irá ser avaliada antes de qualquer entrega que faremos a Deus, seja qual for o tipo de oferta, resultando em aceitação ou rejeição. A intenção é o aroma que irá perfumar nossa dedicação, apontando para o tamanho do nível de importância que o Senhor tem em nossa vida. Então, sempre ao correspondermos a Deus em qualquer área, caracterizando uma entrega, seja de recursos ou serviços, a intenção de nosso coração será determinante. 

Por Redação MPEC

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